O ataque do Irã contra Israel prossegue a tentativa do Hamas de destruir Israel, mas quem nos protege não dorme como escrito no salmo 121 por Davi.

A questão da soberania de Israel é uma das mais complexas e vitais do cenário geopolítico mundial. Este país, situado em uma região marcada por intensas disputas e conflitos históricos, carrega uma importância singular tanto em termos políticos quanto religiosos. As raízes bíblicas de Israel conferem ao estado uma dimensão espiritual profundamente entrelaçada com as crenças judaicas e cristãs, destacando seu papel central na fé e na história dessas comunidades.

Israel, ao longo dos anos, desenvolveu-se em um cenário de ameaças constantes à sua existência, enfrentando adversidades de diversas organizações consideradas terroristas, bem como tensões crescentes com nações que questionam seu direito à soberania, como o Irã. A defesa contra tais ameaças é vista não apenas como uma medida de segurança nacional, mas também como uma prerrogativa inalienável de um estado soberano. Nesse contexto, a ação defensiva de Israel é frequentemente moldada pela necessidade de preservar sua integridade territorial e a segurança de seu povo.

Além do aspecto de defesa, é fundamental considerar a união entre comunidades de diferentes espectros religiosos que veem em Israel um ponto de confluência de suas crenças. A irmandade entre o povo judaico e os evangélicos, por exemplo, tem se fortalecido em uma base comum de apoio à existência e prosperidade de Israel. Essa aliança transcede as barreiras geográficas e se manifesta em suporte político, financeiro e espiritual, destacando a universalidade da causa israelense.

A solidariedade internacional, especialmente daqueles que compartilham laços religiosos e culturais com Israel, é crucial para a resiliência do país. Esta irmandade global não apenas fortalece Israel internamente, mas também amplia sua voz e suas reivindicações no palco mundial. O apoio de comunidades evangélicas, em particular, tem sido uma força significativa na mobilização de opinião e ação a favor da soberania israelense.

Concluindo, a soberania de Israel não é apenas uma questão de direito internacional ou segurança nacional, mas também um pilar central para muitas comunidades religiosas ao redor do mundo. O direito de defesa, a resistência contra ameaças externas e a união entre diferentes segmentos religiosos são aspectos fundamentais para a sobrevivência e a prosperidade de Israel. Em meio a desafios contínuos, a determinação e a solidariedade são vitais para assegurar que Israel continue a prosperar como uma nação soberana e como um lar espiritual para muitos.

Flavio Goldberg, Professor e mestre em Direito.