Pais ao redor do mundo estão se unindo em um movimento para limitar o acesso de crianças aos smartphones, argumentando que a exposição precoce pode impactar negativamente sua saúde mental. Iniciado em fevereiro, o movimento já conta com quase 100 mil membros, incluindo adesão no Brasil.

O movimento visa proibir o acesso de crianças a smartphones modernos até os 13 anos e eliminar seu uso nas escolas. Estudos apontam que jovens que começam a usar dispositivos móveis mais tarde tendem a ter menos problemas de saúde mental ao longo da adolescência e vida adulta.

Apesar dos esforços, o uso de celulares por crianças já se tornou comum globalmente. Em média, mais de um quarto das crianças de 4 a 6 anos possui um smartphone. No Brasil, o cenário é ainda mais prevalente, com 95% dos pré-adolescentes e adolescentes utilizando celulares desde cedo, 19% acima da média global.

Enquanto alguns apoiam restrições rigorosas, há especialistas que argumentam que o receio em relação aos smartphones ecoa preocupações passadas com tecnologias emergentes, como televisão e videogames.

*Com informações de Smartphone Free Childhood, CNBC, The Guardian, Tudo Celular, Exame e The News.