Investidores ao redor do mundo estão desafiando a ideia de que criar conteúdo na internet não é lucrativo. Nos primeiros seis meses de 2024, startups fundadas por criadores de conteúdo arrecadaram US$ 768 milhões globalmente, um aumento de 49% em comparação ao mesmo período do ano passado.

Os investimentos das firmas de capital de risco (venture capital) estão majoritariamente direcionados para empresas que lidam com inteligência artificial, seguidas por companhias de música, vendas e publicidade.

Esse movimento reforça a tendência de criadores de conteúdo se aventurando no empreendedorismo. Atualmente, 7 em cada 10 creators têm seus próprios negócios como principal fonte de receita. A lógica é simples: o mais difícil eles já conseguiram, que é criar uma base de seguidores fiel e engajada. O passo seguinte — ter uma marca própria — tende a ser mais simples e, consequentemente, mais lucrativo.

Um exemplo notável é a WePink, criada pela influenciadora Virginia, que possui 47 milhões de seguidores. A empresa faturou R$ 15 milhões em apenas uma hora de live vendendo produtos de maquiagem.

Além das empresas fundadas por influenciadores, a creator economy como um todo já movimenta mais de US$ 150 bilhões globalmente, com previsões de superar os US$ 500 bilhões até 2030.

*Com informações da The Information, Forbes e thenews.