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São Paulo,30/10/2024

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    Por questão de fé, jogadores se recusam a usar camisa LGBT durante partida na França

    Como cristão, é aquilo que penso, devo ser respeitado.


    Por questão de fé, jogadores se recusam a usar camisa LGBT durante partida na França Reprodução/Twitter

       Notícias Gospel
    Se posicionar em defesa dos próprios princípios e valores, o que inclui a fé em Jesus Cristo e seus ensinamentos, parece estar se tornando um desafio cada vez maior em diversos setores, como no esporte, onde jogadores precisaram se recusar a usar uma camisa LGBT durante uma partida.

    A situação envolveu um jogo entre os times Toulouse e Nantes, pelo Campeonato Francês deste ano. Devido ao mês que promove o “Orgulho LGBT+”, os clubes resolveram criar uma camisa em homenagem ao movimento.

    Determinados jogadores de ambos os times, no entanto, frisaram que não usariam a camisa por questão de fé, já que o movimento LGBT, que prega a relação sexual entre pessoas do mesmo sexo como parte da diversidade humana, contraria o ensino bíblico sobre casamento e família.

    Com isso, o clube emitiu o seguinte comunicado: “Alguns jogadores do time profissional expressaram seu desacordo com a associação de sua imagem com as cores do arco-íris que representam o movimento LGBT”.


    Assim, “respeitando as escolhas individuais de seus jogadores, e após inúmeras trocas, o Toulouse Football Club optou por deixar os referidos jogadores fora da partida”, destacou o Toulouse.

    Reações

    O jogador Mostafa Mohamed, atacante do Nantes, está entre os atletas que se recusaram a usar a camisa LGBT. Em resposta ao seu posicionamento consciente, diferentemente do Toulouse que respeitou a decisão dos seus jogadores, o clube resolveu lhe aplicar uma punição financeira.

    Segundo o Nantes, Mostafa “recusou fazer parte do jogo contra o Toulouse por razões pessoais, num momento em que o Nantes luta pela permanência na primeira divisão. Por isso, a diretoria decidiu puni-lo financeiramente”.

    Assim como Mostafa, o zagueiro Zakaria Aboukhlal, do Toulouse, argumentou que o posicionamento dos colegas reflete o respeito que eles têm às suas próprias crenças e valores, algo que também deve ser respeitado por quem defende a pauta LGBT.


    “Respeito é um valor que tenho em grande estima. Ele se estende aos outros, mas também abrange o respeito por minhas próprias crenças pessoais”, disse Zakaria. “Portanto, não acredito que seja a pessoa mais adequada para participar desta campanha.”

    “Respeito todas as diferenças. Respeito todas as crenças e convicções. Esse respeito se estende aos outros, mas também inclui o respeito por minhas crenças pessoais. Dadas as minhas raízes, a minha cultura, a importância das minhas convicções e crenças”, reforçou Mostafa, segundo o Guiame.

    Brasil

    O posicionamento dos jogadores na França não foi muito diferente de outro caso ocorrido no Brasil, dessa vez envolvendo o zagueiro cristão Leandro Castan, do Vasco, que fez uma crítica à utilização de uma camisa LGBT pelo clube, citando para isso a passagem de Gênesis 9:1-17 em suas redes sociais, acompanhada da farda original do time.

    “Eu sou o primeiro a respeitar a instituição, respeitar o torcedor. No momento ali, que eu expus aquilo que acredito, quando eu fui, teoricamente, obrigado a vestir uma camisa, algumas pessoas não gostaram. Mas, eu respeito a todos e acho que eu também devo ser respeitado”, defendeu Castan.




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