Neste domingo (12), a União Nacional das Igrejas e Pastores
Evangélicos (UNIGREJAS), em parceria com a Associação Brasileira de Assistência
e Desenvolvimento Social (ABADS), realizou uma palestra de Educação Bíblica
Inclusiva. 

O que você precisa saber:

A palestra aconteceu no Centro de Eventos da UNIGREJAS, em
São Paulo, com o intuito de ensinar os participantes a se comunicar e acolher
crianças com deficiência intelectual e com transtorno do espectro autista.

Centenas de pessoas participaram presencialmente da
palestra, que também foi transmitida por videoconferência para outras
localidades do Brasil.

A palestra foi ministrada pela fonoaudióloga Joyce
Henriques, coordenadora clínica da ABADS, e os participantes também foram
certificados.

“A nossa sociedade tem que ser mais inclusiva,
principalmente a igreja. Nós temos que estar aptos a receber todo tipo de
pessoa e incluí-la no nosso ambiente de fé. Foi nesse pensamento que depois de
lermos a cartilha nós resolvemos fazer essa palestra, para trazer essa
conscientização de inclusão, que tem que começar pela igreja”, destacou o Bispo
Eduardo Bravo, presidente da UNIGREJAS.

Neia Dutra, responsável pelas Relações Institucionais da ABADS,  destaca que as pessoas quando não têm
conhecimento do que são comorbidades como o autismo, ao se depararem com uma
criança em crise, tendem a lançar olhares de condenação para os pais,
demonstrando assim total falta de empatia.

“Isso lá fora já é ruim, imagine dentro das igrejas? Alguém
que, por exemplo, não tem esse acolhimento, não tem esse conhecimento e tem
essa atitude de excluir? Se você tiver um pouco de empatia, em vez de dizer que
é falta de colocar limites na criança, você pode chegar para essa mãe e dizer: o
que eu posso fazer por você? Você quer que eu chame alguém para lhe ajudar?
Isso é demonstrar empatia.  E essa
empatia as pessoas vão ter depois que elas receberem conhecimento”, explica.

“O conhecimento vai diluir, vai eliminar a questão do
preconceito. As pessoas têm preconceito por aquilo que elas desconhecem. Quando
a gente passa a entender o que é uma criança autista evitamos falar frases que
vão magoá-las”.

Depoimentos de quem participou:

De Belém do Pará, Adriele Maciel conta como a palestra foi
enriquecedora. “Saímos felizes pela bela iniciativa, de capacitação e
orientação a inclusão de crianças e adolescentes, para o melhor atendimento e
acolhimento, tanto para elas como aos seus responsáveis”, disse ela.

“Que palestra maravilhosa, poder conhecer e desenvolver esse
conhecimento ajudando outras pessoas que precisam ser respeitadas e acolhidas,
independentemente da sua condição. Pois Deus não faz acepção de pessoas”,
escreveu Maria Daniele nas redes sociais da Unigrejas. 

Curso no Univer Vídeo:

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do curso estarão disponível no Univer Vídeo. Não perca!