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São Paulo, 18/04/2024

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    Brasil: mais de 4,9 milhões de recuperados do coronavírus

    O Brasil está em segundo lugar no total de recuperados do mundo, atrás apenas da Índia

    Fonte: Freepik
    Brasil: mais de 4,9 milhões de recuperados do coronavírus

    O Ministério da Saúde divulgou, no dia 1º de novembro, que 89,8% dos pacientes com Covid-19 se recuperaram da doença. Até a data da divulgação, a enfermidade já tinha acometido mais de 5,5 milhões de brasileiros e mais de 4,9 milhões deles já estavam recuperados. O número de mortos foi de mais de 160 mil até a data do último boletim divulgado pelo órgão oficial da saúde.

    O Brasil está em segundo lugar no total de recuperados do mundo, atrás apenas da Índia – que está na frente em número de casos (8,18 milhões de infectados e 4,4 milhões de recuperados).

    O relatório do Ministério da Saúde registra que há 2,3 mil mortes em investigação no momento, para saber se a causa foi a Covid-19.

    Cuidados continuam 

    Os números são otimistas, mas isso não significa que a pandemia acabou – não é aconselhável afrouxar as medidas de proteção. Ainda é preciso usar máscara, manter as mãos sempre limpas lavando-as ou usando álcool em gel, evitar aglomerações, higienizar compras e lugares de uso coletivo, entre outros cuidados. Só assim o contágio pode ser contido e as mortes podem continuar a diminuir enquanto não existir a vacina.

    Comorbidades  

    É preciso não só se proteger, mas também isolar e cuidar das pessoas com problemas de saúde ou certas condições temporárias (mulheres grávidas, em período de pós-parto ou indivíduos com imunidade menor em período pós-operatório, por exemplo), que são as pessoas que integram o grupo das comorbidades. Elas são mais vulneráveis ao novo coronavírus, pois podem morrer mais facilmente ou terem sequelas mais graves.

    O boletim do Ministério identificou as principais comorbidades, tomando como exemplo os dados do Estado de São Paulo. Doenças no coração respondem por mais da metade (59,8%) das mortes de pacientes paulistas de Covid-19, seguidas pela diabetes mellitus (43,2%), doenças neurológicas (10,9%), renais (9,6%), doenças dos pulmões (8,3%), obesidade (8,1%), imunodepressão (5,5%), asma (3%), doenças do fígado (2,1%), problemas no sangue (1,7%), síndrome de Down (0,5%), período pós-parto (0,1%) e gravidez (0,1%).

    No total, 80,4% das pessoas que morreram por Covid-19 no Estado apresentavam uma ou mais de uma dessas condições.

    Reabertura segura 

    Infelizmente, com a reabertura gradual das atividades profissionais e de lazer, muitas pessoas acham que tudo está bem e que a pandemia não oferece mais perigo, mas o número de recuperados só foi positivo porque a maioria delas tomou os cuidados necessários nos últimos meses. Se os cuidados continuarem a ser mantidos, com cada indivíduo seguindo todas as medidas de segurança, mais notícias boas podem vir, embora parte da mídia goste de mostrar apenas o lado ruim da situação.

    Refrear a Covid-19 não depende só dos governos. De nada adianta ter os melhores gestores do mundo se a própria população não tomar, individualmente, todos os cuidados necessários.




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