Até 12 mil pessoas podem morrer de fome por dia no mundo
Os impactos já podem ser sentidos em Malauí, onde as pessoas estão comendo ratos
Documento da Oxfam "O Vírus da Fome: como o coronavírus está potencializando a fome em um mundo faminto" revelou que até 12 mil pessoas podem morrer por fome diariamente, até o final de 2020, devido às consequências da pandemia de COVID-19. Isso é mais do que o total de mortes diárias causadas pela doença em si.
O estudo aponta que o risco maior se concentra em 10 países: Iêmen, República Democrática do Congo (RDC), Afeganistão, Venezuela, Sahel da África Ocidental, Etiópia, Sudão, Sudão do Sul, Síria e Haiti.
“A COVID-19 é a última gota para milhões de pessoas que já lutam dia após dia com vários impactos em suas vidas. São conflitos armados, mudança climática, desigualdades e um sistema viciado de produção de alimentos”, afirma Katia Maia, diretora executiva da Oxfam Brasil.
Os impactos já podem ser sentidos em Malauí, país sul africano, que é um dos mais pobres do mundo. Durante esta pandemia, para evitar a fome (que consequentemente abaixa a imunidade e os expõem à Covid-19), muitos estão consumindo ratos.
Por não ter dinheiro para comprar outro tipo de carne, as pessoas caçam e preparam os roedores. Seu consumo, inclusive, foi recomendado pelas autoridades de saúde, por possuir bastante proteína.
Sinais do Apocalipse
Não é de hoje que nações como esta enfrentam uma situação parecida. Mas a situação ainda vai piorar muito depois que o Senhor Jesus voltar para arrebatar a sua igreja. É o que mostra o livro de Apocalipse, quando fala da abertura dos selos e a chegada dos quatro cavaleiros do Apocalipse.
“Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro ser vivente dizendo: Vem! Então, vi, e eis um cavalo preto e o seu cavaleiro com uma balança na mão. E ouvi uma como que voz no meio dos quatro seres viventes dizendo: Uma medida de trigo por um denário; três medidas de cevada por um denário; e não danifiques o azeite e o vinho”. Apocalipse 6:5,6
Em seu estudo sobre o tema, o teólogo Esdras Costa Bentho explica que o cavalo preto é símbolo da morte e a balança de dois pratos subentende o racionamento de alimentos.
"A escassez desse tempo fará com que o preço dos alimentos básicos suba a ponto de um pai de família gastar todo o salário com os alimentos primários. O valor dos produtos fundamentais à subsistência estará acima das condições dos trabalhadores assalariados. Em condições normais, com o mesmo denário (dinheiro), comprava-se quase dezesseis vezes a mais daquilo que será adquirido neste período. Tempos de exacerbada carestia", alerta.
O estudioso também destaca que é provável que a globalização da economia desencadeie esta crise por todos os países, além do próprio castigo atingindo os quatro cantos da terra. "O que temos visto e ouvido sobre a fome em qualquer canto do mundo não se compara à mortandade que se seguirá através da fome nesses dias tribulacionais. O terceiro selo trouxe o racionamento de alimentos sobre a terra, este quarto, a morte através da fome. Será uma crise de víveres que atingirá toda a pirâmide social da terra", alerta.
Portanto, é preciso estarmos atentos e preparados para a volta do Senhor Jesus.
Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir.” Mateus 25.13
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