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São Paulo, 20/04/2024

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    Debate com religiosos na Live do Jornal da Record

    Bispos e teólogo criticam a manutenção do fechamento dos templos em mais de 400 cidades mesmo após decreto presidencial


    Debate com religiosos na Live do Jornal da Record

    Os líderes religiosos voltaram a criticar nesta sexta-feira
    (31), durante a Live JR, a manutenção do fechamento das igrejas em cerca 400
    cidades brasileiras. A decisão vai contra o decreto federal assinado em março
    pelo presidente Jair Bolsonaro, que inclui templos na lista de atividades
    essenciais. 

    O Bispo Eduardo Bravo, da União Nacional das Igrejas e
    Pastores Evangélicos, avaliou que muitas autoridades não sabiam o que fazer e
    "aproveitaram a pandemia para manifestar o preconceito religioso". 

    Para o teólogo da Igreja Adventista do Sétimo Dia, Rodrigo
    Silva, prefeitos e governadores ecoaram o "consciente coletivo" de
    que a religião é algo de pouca importância. Ele cita que os atuais
    acontecimentos evidenciaram o que chamou de 'religiofobia'. 

    "Qualquer tipo de manifestação artística que deplore o
    nome de Jesus é liberdade de expressão e qualquer outro tipo de manifestação já
    é preconceito. Mas não existe o preconceito contra a religião", observou
    Silva. 

    Para o Bispo da Igreja Sara Nossa Terra, Christiano
    Guimarães, a manutenção do fechamento é fruto da falta de conhecimento. "O
    medo e da preocupação excessiva. As pessoas, sem saber como agir, preferem agir
    pelo excesso", lamentou ele. 

    Eduardo Bravo disse que o objetivo principal das igrejas é
    ajudar as pessoas e criticou a fala de alguns prefeitos que recomendaram a
    execução das atividades religiosas dentro de casa.

     "Algumas pessoas não têm condições de orar sozinhas e
    não têm condições de ler a Bíblia. Ela não entende nada. Ela está tão
    perturbada, angustiada e desesperada que precisa que alguém fale e ore com
    ela", explicou Bravo. 

    Segundo Guimarães, que vê muitas das atitudes tomadas para
    agradar a opinião pública, a importância do trabalho das igrejas não foi levado
    em conta. "Quem está presente nos cultos está sentindo a segurança, porque
    eu sou o último a querer que um fiel contraia a covid-19 na minha igreja",
    afirmou. 









































    As entrevistas da Live JR acontecem todas as semanas. O
    público pode acompanhar ao vivo na Record News, pelo R7 e pelas redes sociais
    do Grupo Record. Além disso, haverá exibição de trechos no Jornal da Record e
    no Fala Brasil. Confira como foi:




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