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São Paulo, 16/05/2024

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    Dívida global atinge recorde desde as Guerras Napoleônicas

    Segundo informações do Fundo Monetário Internacional, no ano passado a dívida pública global alcançou o montante de US$ 91 trilhões

    Fonte: Exame
    Dívida global atinge recorde desde as Guerras Napoleônicas

    O presidente do Fórum Econômico Mundial foi obrigado a retroceder mais de 200 anos na história para identificar um momento "comparável" devido aos altos níveis de dívida que vêm se acumulando em diferentes partes do mundo.


    Durante uma entrevista à CNBC no domingo, durante uma conferência do Fórum Econômico Mundial realizada na Arábia Saudita, Borge Brende alertou que a dívida global está quase alcançando o total da produção econômica mundial.


    “Não víamos esse tipo de dívida desde as guerras napoleônicas”, disse ele. “Estamos chegando perto de 100% do PIB global em dívidas", contou o executivo.


    Segundo informações do Fundo Monetário Internacional, no ano passado a dívida pública global alcançou o montante de US$ 91 trilhões, equivalente a 92% do Produto Interno Bruto (PIB) até o final de 2022. Apesar de representar uma queda em relação aos níveis de endividamento da época da pandemia, essa cifra segue uma tendência crescente que perdura há décadas.


    Os registros acerca da dívida global durante as Guerras Napoleônicas, travadas no início do século XIX, são mais escassos. Ainda assim, para efeitos de comparação, algumas estimativas sugerem que a dívida do governo britânico ultrapassava os 200% do PIB em 1815.


    Além disso, Brende mencionou à CNBC a importância de os governos tomarem medidas fiscais para reduzir seus endividamentos sem provocar uma recessão.


    Atualmente, o crescimento global está em cerca de 3,2% ao ano, uma taxa não tão negativa, porém inferior à média de crescimento de 4% que o mundo vinha registrando há muitas décadas, afirmou o executivo.


    O cenário atual pode repetir a década de 1970, quando crescimento foi baixo por um longo período, disse Brende. Ele acrescentou que o mundo pode evitar esse risco caso as grandes economias continuem a não se envolver em mais guerras comerciais.  “O comércio foi o motor do crescimento durante décadas”, falou.




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